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Profissional formado pela Toti como desenvolvedor full stack está sentado em frente a um notebook. Ele é boliviano, pardo e usa óculos de grau
Profissional formado pela Toti em desenvolvimento full stack

O desenvolvedor full stack é uma peça fundamental no dinâmico universo da tecnologia. Capazes de dominar tanto o front-end quanto o back-end, esses profissionais são altamente demandados pelo mercado de trabalho. 

Neste conteúdo, abordaremos todos os aspectos dessa carreira, incluindo as responsabilidades diárias, salários, qualificações necessárias, vantagens e desvantagens e cursos voltados para pessoas migrantes e refugiadas. 

O que faz um full stack?

O desenvolvedor full stack é um profissional de tecnologia que possui habilidades abrangentes para lidar com todas as atividades da programação. Essa capacidade inclui tanto o front-end quanto o back-end de uma aplicação, abordando desde a interface do usuário até a manipulação de dados no servidor.

No front-end, o desenvolvedor full stack lida com a parte visual e interativa da aplicação, utilizando tecnologias como HTML, CSS e JavaScript para proporcionar ao usuário uma experiência intuitiva e atraente. Já no back-end, esse profissional trabalha com o servidor, banco de dados e lógica de programação, além de utilizar linguagens como Python, Java, Ruby, entre outras.

O desenvolvedor full stack é, portanto, versátil e capaz de compreender todo o ciclo de vida de uma aplicação, desde a concepção e design até a implementação e manutenção. Essa abordagem ampla permite uma maior colaboração em equipes de desenvolvimento, facilitando a comunicação entre os especialistas em front-end e back-end.

Quanto ganha um desenvolvedor full stack?

O salário de um desenvolvedor full stack pode variar significativamente, sendo influenciado por diversos fatores, como experiência, localização geográfica, setor da indústria e o tamanho da empresa. No entanto, é possível fornecer uma visão geral das remunerações em diferentes estágios da carreira.

Confira abaixo a faixa salarial por nível de senioridade, de acordo com dados do Guia Salarial 2024 da Robert Half. 

Full Stack Júnior – Salário

Um desenvolvedor full stack júnior, geralmente com menos experiência, pode receber salários que variam entre R$ 6.200 e R$ 8.950. 

Full Stack Pleno – Salário

O profissional full stack pleno, com uma experiência intermediária, tende a ter uma remuneração maior, situada entre R$9.250 e R$ 15.400

Full Stack Sênior – Salário

O desenvolvedor full stack sênior pode receber salários que, em geral, variam entre R$12.250 e R$ 20.600, de acordo com sua experiência e responsabilidade adicionais. 

Qual é a diferença entre back-end, front-end e full stack?

A diferenciação entre back-end, front-end e full stack está centrada nas responsabilidades e áreas de foco dentro do desenvolvimento de software.

BACK-END 

O back-end engloba a parte não visível de um sistema, sendo responsável pelo processamento dos dados e pela lógica de negócios. Dessa forma, o desenvolvedor back-end gerencia servidores, valida cadastro de clientes e manipula banco de dados.

Front-End

O front-end abrange a parte visível e interativa de um aplicativo, como estrutura, cores e fontes. O desenvolvedor front-end, portanto, é responsável por desenvolver a interface do usuário, garantindo uma experiência atraente e responsiva.

Full Stack

O full stack diz respeito ao domínio amplo das camadas de desenvolvimento web. O profissional de full stack possui capacidade de atuar tanto no front-end quanto no back-end. 

O que é importante aprender para se tornar um desenvolvedor full stack de sucesso?

Para ter sucesso na carreira de full stack, é necessário adquirir habilidades que envolvam o desenvolvimento front-end e back-end. Abaixo, você encontrará uma lista de conhecimentos. 

  • Linguagens de Programação:
    Front-End: HTML, CSS e JavaScript.
    • Back-End: Pode variar entre linguagens como Python, Java, Ruby, Node.js, dependendo da preferência e demanda do mercado.
  • Frameworks e Bibliotecas:
    • Front-End: React, Angular e Vue.js.
    • Back-End: Express.js, Django e Spring.
  • Bancos de Dados: Compreensão de bancos de dados como MySQL, PostgreSQL e MongoDB.

  • APIs (Interfaces de Programação de Aplicações): Conhecimento em criação e consumo de APIs RESTful.
  • Git e Controle de Versão: Habilidade de utilizar sistemas de controle de versão, como Git.

  • Ambientes de Desenvolvimento e Ferramentas: Conhecimento em ambientes de desenvolvimento integrado (IDEs) e ferramentas de automação.

  • Arquitetura e Infraestrutura: Familiaridade com arquiteturas de software e conceitos de infraestrutura, incluindo servidores web.

  • Compreensão de Design e Experiência do Usuário (UX): Entendimento dos princípios básicos de design e experiência do usuário para criar interfaces intuitivas.

  • Resolução de Problemas e Debugging: Habilidade de identificar e resolver problemas, além de realizar debugging eficientemente

  • Aprendizado Contínuo: Disposição para se manter atualizado com as tendências tecnológicas e aprender novas linguagens de programação e ferramentas conforme necessário.

ATENÇÃO: É importante lembrar que, no início de carreira, você não precisa saber tudo. Foque nos conhecimentos essenciais como lógica de programação, versionamento de código, linguagens de programação, APIs, banco de dados, gerenciamento de projetos e metodologias ágeis. Geralmente, os cursos disponíveis no mercado já oferecem os conhecimentos necessários para que você possa começar a atuar na área de tecnologia.

Profissional migrante formada pela Toti Diversidade está sentada em frente a um notebook e sorri para a câmera.
Profissional formada pela Toti Diversidade

Vantagens e desvantagens de ser full stack

Assim como em toda carreira, existem vantagens e desvantagens associadas ao perfil Full Stack. No entanto, é crucial saber que esses aspectos podem diferir de acordo com as características e experiência individuais de cada desenvolvedor full stack.

Vantagens:

  • Maior oferta de vagas, já que é possível concorrer a posições tanto de front-end como de back-end;
  • Capacidade para atuar em todas as etapas do desenvolvimento de um projeto;
  • Ampla autonomia ao tomar decisões devido à compreensão abrangente do sistema como um todo;
  • Maior flexibilidade e rapidez ao abordar e solucionar questões;
  • Capacidade de participar de uma variedade de projetos.

Desvantagens:

  • É necessário estar atualizado em várias tecnologias e ferramentas,o que pode demandar dedicação de tempo e esforço;
  • Desafio ao buscar uma especialização mais profunda em áreas específicas de conhecimento;
  • Risco de sobrecarga, especialmente em empreendimentos de grande porte.

Posso aprender full stack sozinho?

É possível adquirir conhecimentos em programação de forma autodidata, especialmente considerando a vasta gama de recursos acessíveis na internet, porém é uma tarefa difícil. 

Isso porque estudar sozinho demanda disciplina, dedicação e autogerenciamento. 

Por isso, é aconselhável buscar um curso para aprimorar suas habilidades. Geralmente, os cursos oferecem uma abordagem organizada e progressiva, o que facilita o aprendizado.

Além disso, eles costumam ser ministrados por professores experientes que podem oferecer feedbacks construtivos. 

Quanto tempo leva para se tornar um desenvolvedor full stack?

O tempo necessário para se tornar um desenvolvedor full stack varia de acordo com o método de estudo e tempo dedicado. Além disso, cada pessoa tem o seu ritmo de aprendizado. 

Graduações costumam demorar até dois anos e pós-graduações podem ser finalizadas em até um ano. Mas essas não são as únicas opções. Existem cursos profissionalizantes que capacitam seus estudantes em períodos mais breves.

A formação em full stack da Toti, por exemplo, tem uma duração que varia entre 2 e 5 meses. Essa formação adota um método de ensino com foco na aprendizagem prática. 

Precisa fazer faculdade para ser full stack?

Para alcançar o status de desenvolvedor Full Stack, não é obrigatório cursar uma faculdade. É evidente que uma graduação pode enriquecer o seu currículo e atrair a atenção das pessoas recrutadoras. Entretanto, hoje já existem diversos cursos profissionalizantes que capacitam os estudantes de forma prática para atuar no mercado de trabalho.  

Curso gratuito de full stack para pessoas migrantes e refugiadas

A Toti oferece um Programa de Carreira completo e gratuito para pessoas refugiadas e migrantes em diversas áreas da tecnologia, incluindo full stack. 

O objetivo é gerar empregabilidade e impulsionar a renda dessas pessoas, além de contribuir para promover a diversidade no mercado de trabalho. 

Com um método de ensino prático, a Toti já formou e ajudou a empregar diversas pessoas refugiadas e migrantes. 

Clique aqui e conheça as formações oferecidas

Dicas para entrar no mercado de trabalho de full stack

Para construir uma carreira sólida na área de full stack, é essencial desenvolver habilidades técnicas e comportamentais. 

Escolha uma instituição de ensino confiável, estude com intensidade e faça networking com outros profissionais. Uma boa maneira de fazer esse contato é por meio do Linkedin. Participe também de eventos, conferências e comunidades para ampliar suas conexões.

Aprimore suas competências interpessoais, como criatividade, proatividade, colaboração, versatilidade e liderança.

E, por fim, construa um portfólio. Apresente suas competências e projetos desenvolvidos. Caso não tenha experiência, não se preocupe. É possível incluir trabalhos realizados em cursos, projetos freelancer ou atividades voluntárias.